Folheto Celebrativo | XXIV Domingo do Tempo Comum


 


XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA
Ouvi, Senhor, as preces de Vosso servo

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

OUVI, SENHOR, AS PRECES DO VOSSO SERVO
E DO VOSSO POVO ELEITO:
DAI A PAZ ÀQUELES QUE ESPERAM EM VÓS,
PARA QUE OS VOSSOS PROFETAS SEJAM VERDADEIROS.

QUE ALEGRIA, QUANDO OUVI QUE ME DISSERAM:
VAMOS À CASA DO SENHOR!

QUE A PAZ HABITE DENTRO DE TEUS MUROS,
TRANQUILIDADE EM TEUS PALÁCIOS!

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Eclo 36, 18)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros.

SAUDAÇÃO

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.
Após um momento de silêncio:

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, 
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha tão grande culpa. 
Em seguida, continuam:
E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

KYRIE ELEISON
KYRIE ELEISON

CHRISTE ELEISON
CHIRSTE ELEISON

KYRIE ELEISON
KYRIE ELEISON

HINO DE LOUVOR

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS! 

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO,
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS,
FILHO DE DEUS PAI, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS;
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA;
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.

SÓ VÓS SOIS SANTO, SÓ VÓS O SENHOR SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM! AMÉM!

ORAÇÃO DO DIA

Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza:
Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Eclo 27, 33-28, 9)

Leitor: Leitura do Livro do Eclesiástico.
O rancor e a raiva são coisas detestáveis; até o pecador procura dominá-las. Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor, que pedirá severas contas dos seus pecados. Perdoa a injustiça cometida por teu próximo; assim, quando orares, teus pecados serão perdoados. Se alguém guarda raiva contra o outro, como poderá pedir a Deus a cura? Se não tem compaixão do seu semelhante, como poderá pedir perdão dos seus pecados? Se ele, que é um mortal, guarda rancor, quem é que vai alcançar perdão para os seus pecados? Lembra-te do teu fim e deixa de odiar; pensa na destruição e na morte, e persevera nos mandamentos. Pensa nos mandamentos, e não guardes rancor ao teu próximo. Pensa na aliança do Altíssimo, e não leves em conta a falta alheia!
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 102)

Salmista: O SENHOR É BONDOSO, COMPASSIVO E CARINHOSO.

Ass: O SENHOR É BONDOSO, COMPASSIVO E CARINHOSO.

— BENDIZE, Ó MINHA ALMA, AO SENHOR, E TODO O MEU SER, 
SEU SANTO NOME! BENDIZE, Ó MINHA ALMA, AO SENHOR, 
NÃO TE ESQUEÇAS DE NENHUM DE SEUS FAVORES! 

— POIS ELE TE PERDOA TODA CULPA, 
E CURA TODA A TUA ENFERMIDADE; 
DA SEPULTURA ELE SALVA A TUA VIDA E TE CERCA DE CARINHO E COMPAIXÃO.

— NÃO FICA SEMPRE REPETINDO AS SUAS QUEIXAS, 
NEM GUARDA ETERNAMENTE O SEU RANCOR. 
NÃO NOS TRATA COMO EXIGEM NOSSAS FALTAS, 
NEM NOS PUNE EM PROPORÇÃO ÀS NOSSAS CULPAS. 

— QUANTO OS CÉUS POR SOBRE A TERRA SE ELEVAM, 
TANTO É GRANDE O SEU AMOR AOS QUE O TEMEM; 
QUANTO DISTA O NASCENTE DO POENTE, 
TANTO AFASTA PARA LONGE NOSSOS CRIMES.

SEGUNDA LEITURA
(Rm 14, 7-9)

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: Ninguém dentre nós vive para si mesmo ou morre para si mesmo. Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor. Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto: para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

EU VOS DOU ESTE NOVO MANDAMENTO, NOVA ORDEM, 
AGORA, VOS DOU; QUE, TAMBÉM, VOS AMEIS UNS AOS OUTROS 
COMO EU VOS AMEI, DIZ O SENHOR.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Mt 18, 21-35)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Sac.: 
O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: 
Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, levaram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ Mas o empregado não quis saber disso. 
Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio.

HOMILIA

Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Apostólico)

Pres.: Professemos a nossa fé.
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; 
todos se inclinam
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
todos erguem-se
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

OFERTÓRIO
(Nossa oferta de amor)

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

VIDAS QUE SE OFERTAM NESTE ALTAR PARA NOVAS VIDAS GERAR
COMO O GRÃO DE TRIGO CAI E MORRE PARA FRUTIFICAR
DONS QUE SE CONSAGRAM NESTE ALTAR 
O ETERNO VEM O TEMPO TOCAR
SACRIFÍCIO DE AMOR QUE SEMPRE SE RENOVARÁ
COMO NO ALTAR DA CRUZ, O MILAGRE DA VIDA SE FARÁ

HOJE NOSSA POBREZA SE ENCONTRA NO ALTAR
COM A TUA GRANDEZA, SENHOR 
NOSSA VIDA PERDIDA NO VINHO E NO PÃO 
EIS A NOSSA OFERTA DE AMOR DE AMOR, DE AMOR

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. 

O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres.: Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA, VIII
(Sobre reconciliação - II)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Nós vos agradecemos, Deus Pai todo-poderoso, e por causa de vossa ação no mundo vos louvamos pelo Senhor Jesus. No meio da humanidade, dividida em contínua discórdia, sabemos por experiência que sempre levais as pessoas a procurar a reconciliação. Vosso Espírito Santo move os corações, de modo que os inimigos voltem à amizade, os adversários se deem as mãos e os povos procurem reencontrar a paz.
Ass: Fazei-nos, ó Pai, instrumentos de vossa Paz!

De braços abertos, prossegue:
Pres: Sim, ó Pai, porque é obra vossa que a busca da paz vença os conflitos, que o perdão supere o ódio e vingança dê lugar à reconciliação. Por tudo de bom que fazeis, Deus de misericórdia, não podemos deixar de vos louvar e agradecer. Unidos ao coro dos reconciliados, cantamos a uma só voz:

SANTO
(Santo Senhor Deus do Universo)

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO,
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Deus, nosso Pai, quando vos abandonamos, vós nos reconduzistes por vosso Filho, entregando-o à morte para que voltássemos a vós e nos amássemos uns aos outros. Por isso, celebramos a reconciliação que vosso filho nos mereceu. 
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Cumprindo o que ele nos mandou, vos pedimos:
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
santificai, + por vosso Espírito, estas oferendas.
Une as mãos e prossegue:
Antes de dar a vida para nos libertar, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
durante a última ceia, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças e o entregou a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
Depois, prossegue:
Naquela mesma noite, 
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
tomou nas mãos o cálice e, proclamando a vossa misericórdia, o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
O sacerdote diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

De braços abertos, prossegue:
Pres: Ó Deus, Pai de misericórdia, vosso filho nos deixou esta prova de amor. Celebrando a sua morte e ressurreição, nós vos damos aquilo que nos destes: o sacrifício da perfeita reconciliação.

Pres: Nós vos pedimos, ó Pai, aceita-nos também com vosso Filho e, nesta ceia, dai-nos o mesmo Espírito, de reconciliação e de paz.

1C: Ele nos conserve em comunhão com o papa Clemente, com todos os bispos e o povo que conquistastes. Fazei de vossa Igreja sinal da unidade entre os seres humanos e instrumento da vossa paz!

2C: Assim como aqui nos reunistes, ó Pai, à mesa do vosso Filho em união com a virgem Maria, mãe de Deus, e com todos os santos, reuni no mundo novo, onde brilha a vossa paz, os homens e as mulheres de todas as classes e nações, de todas as raças e línguas, para a ceia da comunhão eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.

DOXOLOGIA
Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: POR CRISTO, COM CRISTO, EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA, AGORA E PARA SEMPRE.
Ass.: AMÉM, LOUVOR E GLÓRIA AO PAI QUE EM CRISTO NOS RECONCILIOU!

Ou, para recitação:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
O povo aclama:
Ass.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
 
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO 
TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A VOSSA PAZ! DAI-NOS A PAZ!

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
(O Cálice por nós abençoado)

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice,  reza em silêncio e comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO
É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR

QUE PODEREI RETRIBUIR AO SENHOR DEUS
POR TUDO AQUILO QUE ELE FEZ EM MEU FAVOR
ELEVO O CÁLICE DA MINHA SALVAÇÃO
INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR

É SENTIDA POR DEMAIS PELO SENHOR
A MORTE DE SEUS SANTOS, SEUS AMIGOS
EIS QUE SOU O VOSSO SERVO, Ó SENHOR
MAS ME QUEBRASTES OS GRILHÕES DA ESCRAVIDÃO

POR ISSO OFERTO UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR
INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR
VOU CUMPRIR MINHAS PROMESSAS AO SENHOR
NA PRESENÇA DE SEU POVO REUNIDO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Cf. 1Cor 10, 16)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
O cálice de bênção pelo qual damos graças é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a comunhão no Corpo do Senhor.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice. Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Pres.: Oremos.
O sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Segue-se o rito de despedida. O presidente, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Ó Deus, purificai os vossos fiéis, inspirando-lhes verdadeiro arrependimento, para que possam triunfar dos maus desejos e comprazer-se sempre em vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio presidente diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.


ANTÍFONA MARIANA
SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS SENHORA NOSSA MÃE, NOSSA DOÇURA,
NOSSA LUZ, DOCE VHIRGHEM MARIA.
NÓS A TI CLAMAMOS, FILHOS EXILADOS,
NÓS A TI VOLTAMOS NOSSO OLHAR CONFIANTE.
VOLTA PARA NÓS, OH MÃE, TEU SEMBLANTE DE AMOR.
DÁ-NOS TEU JESUS, OH MÃE, QUANDO A NOITE PASSAR.
SALVE RAINHA MÃE DE DEUS, ÉS AUXILIO DOS CRISTÃOS,
OH MÃE CLEMENTE, MÃE PIEDOSA, DOCE VIRGEM MARIA.