Livreto Celebrativo - Posse Papal em Latrão



 CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA COM POSSE 
NA CÁTEDRA DE LATRÃO

PRESIDIDA POR SUA SANTIDADE

BONIFÁCIO III


Arquibasílica de São João Latrão - Roma -  07/ 07 / 2023


1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.


CANTO DE ENTRADA

HINO PONTIFÍCIO


Ó ROMA ETERNA,

DOS MÁRTIRES, DOS SANTOS,

Ó ROMA ETERNA,

ACOLHE OS NOSSOS CANTOS!


GLÓRIA NO ALTO

AO DEUS DE MAJESTADE,

PAZ SOBRE A TERRA,

JUSTIÇA E CARIDADE!


A TI CORREMOS,

ANGÉLICO PASTOR,

EM TI NÓS VEMOS

O DOCE REDENTOR.


A VOZ DE PEDRO NA

TUA O MUNDO ESCUTA,

CONFORTO E ESCUDO

DE QUEM COMBATE E LUTA.


NÃO VENCERÃO

AS FORÇAS DO INFERNO,

MAS A VERDADE,

O DOCE AMOR FRATERNO!


SALVE, SALVE ROMA!

É ETERNA A TUA HISTÓRIA,

CANTAM-NOS TUA GLÓRIA

MONUMENTOS E ALTARES!


ROMA DOS APÓSTOLOS,

MÃE E MESTRA DA VERDADE,

ROMA, TODA A CRISTANDADE

O MUNDO ESPERA EM TI!


SALVE, SALVE ROMA!

O TEU SOL NÃO TEM POENTE,

VENCE, REFULGENTE,

TODO ERRO E TODO MAL!


SALVE, SANTO PADRE,

VIVAS TANTO MAIS QUE PEDRO!

DESÇA, QUAL MEL DO ROCHEDO,

A BÊNÇÃO PATERNAL!


SAUDAÇÃO


2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.


Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o.

Pres: A paz esteja convosco.

Ass: O amor de Cristo nos uniu.


3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.



ATO PENITENCIAL


Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.

Pres: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.


Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

Pres: Confessemos os nossos pecados.

Ass: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.



Segue-se a absolvição:

Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Ass: Amém.


4. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.


Pres: Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.


Pres: Cristo, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.


Pres: Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.



POSSE DA CÁTEDRA


O Santo Padre recebe a mitra. O vigário geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, diz:


Beatíssimo Pai, a Santa Igreja que está em Roma hoje exulta na glória do Senhor e acolhe o seu bispo, sucessor do Apóstolo Pedro, que vem tomar posse de sua cátedra. Este é o lugar escolhido e abençoado, do qual, fielmente no decurso dos séculos, a rocha sobre a qual a Igreja é fundada confirma todos os irmãos na verdade da fé, preside à caridade todas as Igrejas e com firmeza, a todos orienta nos caminhos da santidade. À Santíssima Trindade, surge o nosso hino de louvor, gratidão e nossa súplica, para que, de uma fronteira a outra da terra, haja apenas um rebanho que se forma sob um único Pastor. Santo Padre, com devoção filial, nós professamos obedientes e dóceis a seus ensinamentos e orientações. 


O Santo Padre toma a férula e se assenta na cátedra. É então saudado pelo Vigário Geral, seus auxiliares e demais clérigos que têm RESIDÊNCIA EM ROMA (que não são incardinados em nenhuma diocese do Brasil).


Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.


CANTO

SOU BOM PASTOR


SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI

NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI

QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI


MAUS PASTORES, NUM DIA DE SOMBRA

NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU

VOU SAIR PELO CAMPO REUNIR O QUE É MEU

CONDUZIR E SALVAR


VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS

HÃO DE VER O PASTOR, REBANHO ATRÁS

JUNTO A MIM, AS OVELHAS TERÃO MUITA PAZ

PODERÃO DESCANSAR


HINO DE LOUVOR


5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.


CANTO

Glória, anjos do céu


GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS DO CÉU

CANTAM TODOS SEU AMOR!

E NA TERRA, HOMENS DE PAZ

DEUS MERECE O LOUVOR


DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS

ADORAMOS, BENDIZEMOS,

DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME,

VOSSOS DONS AGRADECEMOS!


SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO,

UNIGÊNITO DO PAI,

VÓS DE DEUS CORDEIRO SANTO,

NOSSAS CULPAS PERDOAI!


VÓS QUE ESTAIS JUNTO DO PAI,

COMO NOSSO INTERCESSOR,

ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS,

ATENDEI NOSSO CLAMOR!


VÓS SOMENTE SOIS O SANTO,

O ALTÍSSIMO, O SENHOR,

COM O ESPIRITO DIVINO,

DE DEUS PAI NO ESPLENDOR!



ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres: Oremos.

E todos oram em silêncio por um tempo.

Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta.

Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Ass: Amém.


PRIMEIRA LEITURA.


7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.


Leitor: Leitura do Livro do Gênesis


Sara viveu cento e vinte e sete anos, e morreu em Cariat Arbe, que é Hebron, em Canaã. Abraão veio fazer luto por Sara e chorá-la. Depois levantou-se de junto da morta e falou aos hititas: “Sou um estrangeiro e hóspede no vosso meio. Cedei-me como propriedade entre vós um lugar de sepultura, onde possa sepultar minha esposa que morreu”. Assim, Abraão sepultou Sara, sua mulher, na caverna do campo de Macpela, em frente de Mambré, que é Hebron, na terra de Canaã. Abraão já era velho, de idade avançada, e o Senhor o havia abençoado em tudo. Abraão disse ao servo mais antigo da sua casa, administrador de todos os seus bens: “Põe a mão debaixo da minha coxa e jura-me pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não escolherás para meu filho uma mulher entre as filhas dos cananeus, no meio dos quais eu moro; mas tu irás à minha terra natal, buscar entre os meus parentes uma mulher para o meu filho Isaac”. E o servo respondeu: “E se a mulher não quiser vir comigo para esta terra, deverei levar teu filho para a terra de onde saíste?” Abraão respondeu: “Guarda-te de levar meu filho de volta para lá. O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da minha terra natal, e que me falou e jurou, dizendo: ‘À tua descendência darei esta terra’, ele mesmo enviará seu anjo diante de ti e trarás de lá uma mulher para meu filho. Porém, se a mulher não quiser vir contigo, ficarás livre deste juramento; mas de maneira alguma levarás meu filho de volta para lá”. Isaac tinha voltado da região do poço de Laai-Rói e morava na terra do Negueb. Ao cair da tarde, Isaac saiu para o campo para passear. Levantando os olhos, viu camelos que chegavam. Rebeca também, erguendo os olhos, viu Isaac. Desceu do Camelo, e perguntou ao servo: “Quem é aquele homem que vem pelo campo, ao nosso encontro?” O servo respondeu: “É o meu Senhor”. Ela puxou o véu e cobriu o rosto. Então o servo contou a Isaac tudo o que tinha feito. Ele introduziu Rebeca na tenda de Sara, sua mãe, e recebeu-a por esposa. Isaac amou-a, consolando-se assim da morte da mãe.


Leitor: Palavra do Senhor.

Ass: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

(Sl 105)


8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.


— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.


— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! Quem contará os grandes feitos do Senhor? Quem cantará todo o louvor que ele merece?


— Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais ao vosso povo!


— Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO


10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.


ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

IDE AO MUNDO, ENSINAI AOS POVOS TODOS; 

CONVOSCO ESTAREI, TODO OS DIAS,

ATÉ O FIM DOS TEMPOS, DIZ JESUS.


11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.


O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

O diácono responde:

Diác: Amém.


Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.


O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.

Ass: Glória a vós, Senhor.


Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Pres: Naquele tempo, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. Enquanto Jesus estava à mesa, na casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.

Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.


13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác ou Sac: Palavra da Salvação.

Ass: Glória a vós, Senhor.


HOMILIA


14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.


PROFISSÃO DE FÉ


15. Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, uma das seguintes profissões de fé:


Pres: Professemos a nossa fé.

Ass: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.  Por ele todas as coisas foram feitas.  E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:

(Todos se inclinam)

e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

(Todos se erguem)

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.  Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.  Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.



OFERTÓRIO


17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.


CANTO DO OFERTÓRIO

As nossas ofertas


AS NOSSAS OFERTAS DE VINHO E DE PÃO,

CELEBRAM A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO,

A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO!


O GRÃO QUE MORRERA NO SEIO DO CHÃO

RENASCE NO TRIGO TORNANDO-SE PÃO

A UVA AMASSADA, PISADA MOÍDA,

RESSURGE NO VINHO, SUSTENTO DA VIDA


O PÃO E O VINHO SÃO HOJE MEMÓRIA

DO NOVO CORDEIRO NA SUA VITÓRIA

SINAIS DA ALIANÇA DA TERRA E DOS CÉUS

NO CORPO E NO SANGUE DO FILHO DE DEUS.


AO PAI OFERTAMOS TAMBÉM NOSSA VIDA

O CHÃO QUE PISAMOS, A RELVA FLORIDA,

OS FRUTOS DA TERRA, POR NÓS CULTIVADOS

SE TORNEM O CORPO DO RESSUSCITADO.


18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo pão e vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.


19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.


Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recita em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!


20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.


21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal.


Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!


22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.


23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.


24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS


25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.


26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:

Pres: Ó Deus, que nos asseguram os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.



PREFÁCIO TEMPO COMUM VI

A salvação pela obediência de Cristo


Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.


Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres: Corações ao alto.

Ass: O nosso coração está em Deus.


O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.


Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. De tal modo amastes o mundo, que nos enviastes, como redentor, vosso próprio Filho, em tudo semelhante a nós, exceto no pecado. Amando-o até o fim, amastes nele nossa humilde condição. E ele, na obediência até a morte, restaurou o que nossa desobediência fizera perder. Por essa razão, com os anjos e com todos os santos, entoamos um cântico novo, para proclamar a vossa bondade, cantando (dizendo) a uma só voz:


Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


ORAÇÃO EUCARÍSTICA I


80. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,

une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:

que abençoeis + estas oferendas apresentadas ao vosso altar.


O sacerdote, de braços abertos, prossegue:

Pres: Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o Papa Bonifácio III, por nossos bispos e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.


*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.


81. Memento dos vivos

1C:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas

une as mãos e reza em silêncio.

De braços abertos, prossegue:

e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.


82. ''Infra actionem''

2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo em que o vosso Filho único elevou à glória da vossa direita a fragilidade de nossa carne. Veneramos também a virgem Maria e seu esposo, São José, os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e todos os vossos santos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém


De qualquer forma, prossegue-se:

90. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:

Pres: Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

O sacerdote une as mãos.


91. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Na noite em que ia ser entregue,

toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:

ele tomou o pão em suas mãos,

eleva os olhos

elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.


92. Então prossegue:

Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,

toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.


93. Em seguida, diz:

Eis o mistério da fé!

Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!


94. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, o pão da vida eterna e cálice da salvação.


95.  Prossegue, de braços abertos:

Pres: Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque.


96. Une as mãos e inclina-se, dizendo:

Pres: Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho,

ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:

sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.

Une as mãos.

Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


97. Memento dos defuntos.

O sacerdote, de braços abertos, diz:

3C:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé.

Une as mãos e reza em silêncio.

De braços abertos, prossegue:

A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz.

Une as mãos.

Por Cristo, Senhor nosso. Amém


98. Bate no peito, dizendo:

4C: E a todos nós pecadores,

de braços abertos, prossegue:

que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro; Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e todos os vossos santos.

Une as mãos.

Por Cristo, Senhor nosso.


99. E o sacerdote prossegue:

4C: Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.


100. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

Ass: Amém!


RITO DA COMUNHÃO


125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:


Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:

Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.


126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!


127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.


128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

Ass: O amor de Cristo nos uniu.


130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.


131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.


132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Ou: 

Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.


133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.



COMUNHÃO


134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Sangue de Cristo.


135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:

O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.


136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.


137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.


CANTO DE COMUNHÃO

O Senhor subiu aos céus


O SENHOR SUBIU AO CÉU, ALELUIA, ALELUIA! (BIS)


LEVANTA-SE DEUS, CADÊ OS INIMIGOS?

NA SUA PRESENÇA PERECEM OS INÍQUOS!

SÃO COMO FUMAÇA QUE DESAPARECE,

SÃO CERA NO FOGO, QUE LOGO DERRETE!


OS JUSTOS SE ALEGRAM DIANTE DE DEUS;

CANTAI AO SENHOR, VIBRAI, FILHOS SEUS!

ABRI O CAMINHO AO GRÃO-CAVALEIRO,

DANÇAI DIANTE DELE, SENHOR JUSTICEIRO.


DOS ÓRFÃOS É PAI, DAS VIÚVAS JUIZ,

EM SUA MORADA SÓ ELE É QUEM DIZ:

QUEM ESTAVA SOZINHO, FAMÍLIA ENCONTROU;

QUEM ESTAVA OPRIMIDO, TUA MÃO LIBERTOU!


À FRENTE DO POVO SAÍSTE, Ó DEUS,

OS CÉUS GOTEJARAM, A TERRA TREMEU:

NA SUA PRESENÇA SE ABALA O SINAI,

É DEUS QUE AVANÇA, QUE AVANÇA E VAI


U'A CHUVA ABUNDANTE DO CÉU DERRAMASTE

E A TUA HERANÇA EXAUSTA SACIASTE;

FIZESTE EM TUA PAZ VIVER TEU REBANHO

E OS NECESSITADOS TIVERAM SEU GANHO.


FALOU SUA PALAVRA, SAEM OS PORTADORES,

DEBANDAM OS REIS E FARTAM-SE OS POBRES!

IMENSO É O PODER DE NOSSO SENHOR,

SUBINDO ÀS ALTURAS, CATIVOS LEVOU.


BENDITO TU SEJAS, SENHOR, TODO DIA,

TU ÉS QUEM NOS SALVA, QUEM NOS ALIVIA;

ÉS TU NOSSO DEUS, O LIBERTADOR!

QUEM LIVRA DA MORTE, SÓ MESMO O SENHOR!


138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.


139. O sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO


140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Pres: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.

Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitem uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.


RITOS FINAIS


141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.


142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.


O diácono diz:

Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.


E estendendo os braços diz:


Pres: Que Deus todo-poderoso vos abençoe no dia de hoje, quando o seu Filho penetrou no mais alto dos céus, abrindo o caminho para a vossa ascensão.

Ass: Amém.


Pres: Deus vos conceda que o Cristo, assim como se manifestou aos discípulos após a ressurreição, vos apareça em sua eterna benevolência quando vier para o julgamento.


Ass: Amém.


Pres: E vós, crendo que o Cristo está sentado com o Pai em sua glória, possais experimentar a alegria de tê-lo convosco até o fim dos tempos, conforme sua promessa.


Ass: Amém.


O sacerdote abençoa o povo, dizendo:

Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.

Ass: Amém!


143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:

Ass: Graças a Deus.


144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.


CANTO FINAL

HINO DA SANTA IGREJA


SANTA IGREJA, ROMANA, CATÓLICA

UNA, EXCELSA, DIVINA, IMORTAL

QUE CONSERVAM A FÉ APOSTÓLICA

E AS PROMESSAS DA VIDA ETERNAL!


NÓS TE AMAMOS! NÓS SOMOS TEUS FILHOS!

EM TEU SEIO QUEREMOS VIVER,

E, DA LUZ QUE NOS DÁS ENTRE OS BRILHOS,

NOS TEUS BRAÇOS MATERNOS MORRER!

E, DA LUZ QUE NOS DÁS ENTRE OS BRILHOS,

NOS TEUS BRAÇOS MATERNOS MORRER!


SOBRE A ROCHA DE PEDRO INVENCÍVEL

TU ABRANGES A TERRA E OS CÉUS;

NA DOUTRINA DE CRISTO INFALÍVEL

TUA FORÇA, É A FORÇA DE DEUS!


POR TI DESCE A TORRENTE DIVINA

DA VERDADE SUPREMA E ETERNA,

ESSA FORTE E SUBLIME DOUTRINA,

TÃO PERFEITA, QUE NÃO TEM IGUAL!