Ao Exmo. Dom Gilmar Costa,
Eu, Dom Giovanni Coppa Prefeito do Dicastério do Culto Divini e Disciplina dos Sacramentos, venho por meio desta carta expressar minha profunda preocupação em relação à sua recente conduta durante sua estadia em Roma. É com pesar que observamos a sua decisão de não utilizar o Hábito Eclesiástico (Batina) enquanto se encontra na Cidade Eterna.
Como é amplamente conhecido, o uso do Hábito Eclesiástico é uma prática tradicional e obrigatória para os membros do clero em Roma, que serve como um símbolo visível de nossa fé e comprometimento com os ensinamentos da Igreja. Esta tradição não apenas demonstra reverência ao ministério sacerdotal, mas também é uma forma de testemunhar nossa identidade cristã no coração da Cristandade.
Sua decisão de não utilizar o Hábito Eclesiástico em Roma não apenas contradiz essa tradição venerável, mas também pode causar confusão entre os fiéis e diminuir a visibilidade do clero em um ambiente onde a fé católica desempenha um papel tão significativo.
Entendo que existem situações excepcionais em que o uso do Hábito Eclesiástico pode ser dispensado, mas é de extrema importância que isso seja feito em conformidade com as diretrizes e regulamentos eclesiásticos aplicáveis. Portanto, solicito respeitosamente que, ao considerar sua conduta em Roma, você leve em consideração a importância de aderir às normas estabelecidas.
Exorto veementemente que, durante sua permanência em Roma, retome o uso do Hábito Eclesiástico, a menos que circunstâncias excepcionais o impeçam de fazê-lo. Isso demonstrará seu respeito pelas tradições da Igreja e pelos fiéis que você serve.
Reiteramos nossa preocupação e esperamos que esta advertência seja recebida com a devida atenção e compreensão. Nossa intenção é preservar a dignidade e a unidade do ministério sacerdotal e garantir que nossa fé seja testemunhada de maneira clara e visível em todos os lugares.
Que Deus o ilumine e o guie em todos os aspectos de seu ministério.